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Foto do escritorPsicóloga Adriana Marcelino

Autocuidado e saúde mental

Saúde mental, segundo a OMS, é o estado de bem-estar em que se é capaz de usar as próprias habilidades, restaurar-se do estresse, ser produtivo e contribuir com a comunidade. Implica em satisfação no trabalho, rotina significativa, participação social, lazer, relacionamentos de qualidade, equidade e qualidade de vida.


A saúde mental não se limita a assistência psiquiátrica e prevenção de psicopatologias através de programas de promoção de saúde. Por sua vez, autocuidado é praticar atitudes em prol de si para promover bem-estar, direcionar a percepção buscando autoconhecimento, prevenir o desenvolvimento de doenças.

A pandemia do novo COVID-19 mudou a vida de todo mundo, nos trazendo muitas incertezas. Como cuidar da saúde mental em tempos de pandemia, quarentena, distanciamento social e tantas outras preocupações?


Sabemos que o isolamento social é a principal medida de prevenção para evitar a propagação do vírus e também para não sobrecarregar os serviços de saúde. O confinamento é o maior desafio a nossa saúde mental. Por isso é fundamental que busquemos realizar atividades preventivas com relação ao desenvolvimento desses quadros.


Algumas das consequências em situações de grandes emergências têm a ver com o humor, a ansiedade, a tristeza, o medo e com reações emocionais como irritabilidade, insônia, choro, aumento ou diminuição do apetite.


É importante tentarmos manter uma rotina mais próxima possível do que a gente tinha antes do isolamento, ter cuidados com o sono, praticar atividade física regularmente, ter uma boa alimentação, desenvolver relações positivas, desacelerar (foco no aqui e agora), tirar tempo para si, expor os sentimentos, compartilhar com o outro e, caso necessário, buscar ajuda profissional de um(a) psicólogo(a).


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